quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sim, Top 5 - Oasis

Uma coisa boa de envelhecer e, consequentemente, amadurecer é poder curtir a música de pessoas que você não gosta! Eu demorei um pouco pra perceber que eu gosto muito de algumas músicas do Oasis, sem gostar dos seus compositores e intérpretes.

O Oasis tem algumas canções que simplesmente me fazem parar quase tudo apenas pra curti-las. E eu hoje não me sinto culpado!

Aqui vai mais um top 5!

Champagne Supernova – essa foi a primeira! Lembro que em meados dos anos 90 esse clipe era onipresente na MTV e foi por causa dele que comecei a me interessar pelo Oasis. Os instrumentos encobrindo a voz de Liam que cantava “quantas pessoas especiais mudam, quantas vidas elas vivem estranhamente?” é um prato cheio pra qualquer adolescente.

Cast No Shadow – até ano passado minha música preferida deles por ter uma letra de um lirismo poucas vezes encontrado numa banda de rock. Essa é daquelas pra cantar de peito aberto.

Keep The Dream Alive – trilha sonora de um momento bem conturbado da minha vida. Lembro de ter entrado no mestrado cheio de planos e as coisas não andavam como eu queria e nem próximas do que eu esperava. Dizer “manter o sonho vivo” era uma maneira de manter o sonho vivo! Simples!

Born On A Different Cloud – esse “tributo” aos Beatles marcou e ainda hoje me remonta aos meus dias nas Inglaterra quando cheguei e essa música tocava quase ininterruptamente no meu walkman (aquele aparelho com reproduzia as fitas que a gente gravava até o início desse século)

Who Feels Love? – essa é minha atual música preferida do Oasis, a letra é quase que autobiográfica pra mim... cantar “encontrei o que havia perdido aqui dentro, meu espírito se purificou, tirei um espinho do meu orgulho e de mãos dadas vamos dar uma volta lá fora” e complementar com “Te agradeço pelo sol, esse que brilha sobre todos que sentem amor”. Noel Galengher talvez seja o mais chato e criativo letrista dos últimos 20 anos.

E ainda ficaram de fora Talk Tonight, The Masteplan, Litle by Litle, Stop Crying You Heart Out, Don’t Look Back In Anger, Going Nowhere e Live Forever… quem sabe um dia eu faça a parte II dessa lista.










domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carta para o amigo Fernando

Por Luis André Negrão

A vida segue um curso ao qual nós não temos controle. Não temos a menor noção daquilo que acontecerá em nossa vida daqui a minutos. Existe uma força, um ser supremo que nos rege. Independente dos planos que traçamos e dos sonhos que aspiramos a vida é inexoravelmente independente às nossas vontades e desejos.

Lembro que um dia recebi a noticia que um grande amigo, recém-casado seria pai. Imediatamente revivi momentos que passei ao seu lado e de fatos que ocorreram em nossas vidas e que me fazem considerá-lo um grande amigo.

Estive no seu casamento. Uma festa única. Uma das melhores que estive. Ele, brincalhão como sempre estava pleno de felicidades e transbordava e irradiava alegria para todos os lados. Com seu espirito inovador, fez com que todos os seus amigos comparecessem calçando alpercatas. Hilário vê-lo ao altar de paletó, flor na lapela, alpercata nos pés e o sorriso de sempre no rosto, o que se tornou marca registrada.

Lembrei-me de frases incríveis ditas por ele, como por exemplo: “as rádios têm um complô contra Geraldo Azevedo”. “Mão Santa é o único Piauiense ilustre que eu conheço. Vocês conhecem algum ator, escritor, de lá? A não ser Frank Aguiar, o Piauí não tem ninguém famoso”.

Um dia vi o meu amigo triste. Havia perdido um primo, criado ao seu lado como um irmão, vítima de uma rara doença incurável, que leva nos braços da Senhora Indesejável, aqueles a quem mais amamos. Foi assim que Guga partiu, deixando o meu amigo com uma saudade imorredoura.

Entretanto meu amigo é um guerreiro. Um nordestino! Conseguiu recuperar o ânimo pela vida. Encontrou em sua (então) noiva, o complemento. A base para o futuro familiar e a conduziu ao altar. A esposa do meu amigo não é uma pessoa com a qual eu tenha intimidade. Entretanto é alguém que aprendi a gosta muito. Gosto do seu sorriso e da sua expressão de felicidade. Ela é a mulher que o faz feliz e nos cativou. Hoje faz parte da nossa família. Ocupou o lugar que lhe estava reservado. Consequentemente, todos nós a amamos, pois ela era aguardada há muito tempo.

Hoje eu não tenho palavras para confortá-los. Uma perda irreparável desabou sobre eles. Uma pérola que era por todos nós aguardada foi arrebatada de nossas mãos pelos anjos do céu. Inexplicavelmente ela veio antes do previsto e se foi muito cedo. Entretanto, como sendo filha de um nordestino e de uma doçura de mulher, a pequena Alice lutou pela vida o quanto pôde e o quanto Deus permitiu.

Ao meu querido Fernando, pessoa que carrego em meu coração, e à meiga Joyce fica a falta de palavras para consolá-los de uma dor que jamais se deseja a outro. Tudo o que posso dizer é que meu ombro e meu eterno carinho serão sempre seus e meu coração está em luto.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alice Vitória Pina Falcão Trindade

É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais...

Alice Vitória Pina Falcão Trindade

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Viva a vida, Viva Alice!

Eu passei alguns dias querendo escrever um post legal para celebrar o nascimento da minha afilhada, Alice. Mas a responsabilidade é grande...

Ela nasceu com seis meses, 890g, 31 cm e o aparelho respiratório nem estava completamente formado... praticamente um milagre segundo alguns médicos que imaginavam que ela nem nasceria viva!

Alice, mesmo aparentemente frágil, nasce mostrado muita força! Força de viver e luta a cada segundo pra isso... Alguém que chega ao mundo dessa forma merece que a gente a reverencie, parabenize e construa um mundo melhor...

Alice nos enriquece de felicidade de poder conviver com alguém que nos ensina que a vida vale à pena mesmo que, aparentemente, nem saiba muito bem o que é isso... Alice é uma vitória, aliás, é Alice Vitória!

Alice hoje tem 1 semana de vida. Viva a vida, viva Alice!

Obrigado, Alice!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Por que foi assim?

“Uma galerinha do barulho fazendo um som irado!"

Dizendo assim até parece propaganda de filme infantil, mas é essa a sensação de quem lê a biografia “Barão Vermelho – Por que a gente é assim”. Impressiona como uma das bandas mais importantes da música brasileira tenha um livro tão ruim para explicar a sua trajetória desde o início até 2005.

A história é interessantíssima. Uma das primeiras bandas de rock´n´roll da geração dos anos 80 e, possivelmente, a única que permaneceu quase todo o tempo fiel ao seu estilo inicial e apresentou ao mundo Cazuza e Frejat.

O livro é tão superficial que irrita... mesmo falando sobre drogas, brigas e prisões, parece narrar para os fãs dos ídolos adolescentes do momento. Um equivoco enorme porque grande parte das pessoas que se interessariam pelo livro são justamente aquelas que já passaram dos 25 anos.

A impressão que fica é que o texto parece ter saído do Wikipédia e não de Ezequiel Nevez (quem chama a si mesmo de Junkie) e Guto Goffi (membro fundador) e ter sido construído a partir de depoimentos de todos os que passaram pelo Barão. Parece que faltou coragem...

A melhor coisa do livro é o CD que o acompanha com as primeiras demos da banda...

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