domingo, 30 de dezembro de 2012

2012 - O primeiro melhor ano da minha vida


2012 foi um ano tão bom, mas tão bom que tentei fazer um top 5 com o que melhor aconteceu e esse número era pouco...

Vejamos...

Vi o show que sempre quis, mas não poderia voltar no tempo. Felizmente, o tempo se renovou e Roger Waters tocando o The Wall em São Paulo foi o maior espetáculo do século XXI.
Presenciei o inimaginável para milhões de pessoas: Paul McCartney ao vivo em Recife! Mas não foi só isso, ele tocou no estádio da minha infância, do meu time! E um dos shows eu ainda tive a presença da minha família!
Esse mesmo time, o glorioso (pelo menos para sua torcida) Santa Cruz foi bicampeão pernambucano num jogo histórico contra seu maior rival (na casa do rival e no aniversário do rival)! Absoluto!
Fui aprovado no doutorado! Universidade Laval em Quebec, Canadá, em janeiro eu chego! Agora só falta aprender francês....
Fui patrono de uma das turmas que mais tenho carinho na minha vida acadêmica. E isso aconteceu depois de quase 4 anos distante (Grandes Administradores). Fui novamente patrono, dessa vez numa turma de Geografia, algo fantástico para quem leva a vida de docente a sério, além de ter sido professor homenageado dos maiores contestadores que conheci no curso de Geografia da UPE e também homenageado pela turma de História que lecionei em apenas um semestre, uma honra!
Tive uma das maiores alegrias no meu trabalho, vencemos uma eleição de forma impressionante! Vou ficar três anos fora, mas com uma sensação de dever cumprido.

Mas tudo isso que credenciava 2012 como um dos melhores anos da minha vida ficou pequeno. Em março eu recebi a notícia de que seria pai! Em julho soube que seria uma mocinha. Em novembro, ela chegou!
E a imagem da minha mocinha chegando ao mundo será inesquecível. 

2012 vai terminar em seus dias, mas será certamente o primeiro melhor ano da minha vida... 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Um Top 5 de 2012



Nas letras

O Som da Revolução – Rodrigo Meheb – A melhor leitura sobre música.
Nos bastidores do Pink Floyd – Mark Blake – Nunca li nada mais completo sobre o Floyd.
A Invenção do Nordeste e Outras Artes – Durval Muniz de Albuquerque Júnior – Com ele, o Nordeste começou a fazer sentido.
Sociedade e Espaço Geográfico no Brasil - Ruy Moreira – uma leitura geográfica do Brasil.
Invasão Britânica – Barry Miles – Livro muito agradável, leitura leve e toneladas de imagens.

Na imagem

O Pequeno Nicolas – Filme – Descobrindo o cinema francês com essa pérola.
Deep Space Nine- Série – Finalmente consegui terminar a série mais audaciosa de Star Trek.
Os Mercenários 2 – Filme – Diversão certa pra mim que cresci vendo filmes de ação dos anos 80.
O Cavaleiro das Trevas Ressurge – Filme – Os filmes de heróis se reinventam.
Memórias de Chumbo – Documentário – contundente documentário sobre futebol e ditadura no Brasil, Argentina, Chile e Uruguay, parabéns ESPN

Na música

Stop The Clocks – Noel Gallagher – tocou tanto que sonhava com ela.
Vinalheaven Harbour - Stephanie Dosen – do desconhecimento total para a música do ano.
Goin’ Back – Phil Collins – perfeita para quem, como eu, está se despedindo.
Why Not Smile – R.E.M. – A primeira música que Ana escutou. 
O Trem Azul - Lô Borges e Milton Nascimento - A "cara" de 2012. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A Casa que virou Lar que virou Casa


Hoje é o meu último dia em Petrolina. Depois de 3 anos, 9 mesese 13 dias, saio com uma sensação boa, fiz boas coisas, conheci pessoas boas, construí algo bom. A vida segue e um desafio me espera em alguns dias, novo país, novo idioma, nova cultura, novo curso! Como diz Chico Buarque, “as pessoas tem medo da mudança, eu tenho medo que as coisas nunca mudem”. Sempre acreditei nisso e procuro agora colocar em prática.
Dentre tantas mudanças, uma me traz um sentimento melancólico que é deixar minha casa, ou melhor, meu lar. Só quando saí de Recife, tive a minha primeira casa, lugar onde eu dei “minha cara”, onde passei a maioria das horas, onde recebi as melhores pessoas.
Na minha casa, todo mundo chegava e saía à sua vontade. Bebiam na sua intensidade e eram felizes quase que sem moderação. Receber os amigos num lugar em que as pessoas faziam questão de frequentar era algo muito lisonjeador. 
Mas o curso da vida segue e aos poucos fui desmontando tudo, os quase quatro anos estavam registrados, materializados nas paredes e móveis. “Desmontar” tudo era saber que as coisas mudam, passam...  Assim fui guardando os CD´s, empacotando os DVD´s, empilhando os livros, guardando as bugigangas. Guardando as lembranças.
Aquela casa (aliás, essa casa, escrevo nela), aquele lar, não existe mais. Minha primeira casa agora está registrada nas fotos, vídeos e memória de todos que a frequentaram. E nesse sentido, a casa que havia virado lar, voltou a ser só uma casa e, certamente, o lar de outra pessoa.
Saio de Petrolina e quando retornar, irei procurar outra casa pra chamar de lar. E espero todos os amigos para compartilhar.. 

sábado, 8 de dezembro de 2012

O parto do pai!

Depois de ser coadjuvantepor nove meses, o homem finalmente tem um momento seu. O parto cesariano pode ser mais confortável para a mulher no momento do nascimento, mas a deixa alienada de todo o processo.
Então é o homem que assiste aos médicos encaixarem o bebê na melhor posição; fazer os cortes na barriga e puxar – na cena mais impactante da minha vida – minha bebê de dentro da mãe. Rapidamente sou levado à outra parte da sala para assistir a pediatra fazer os primeiros procedimentos de limpeza e observação pra ver se a minha filha estava bem. Uma alegria ver aquela bebê enorme e saber que é minha!

Em seguida, EU a levo para a sala de cuidados em um pequeno carrinho, observo as primeiras medidas e pesagens e, finalmente, EU a coloco nos braços para mostras aos familiares e amigos que observavam tudo através de um vidro. Tudo isso em pouco mais de trinta minutos. Pronto! 
Para o homem, que agora pode assistir a tudo, fica uma sensação insuperável de tão emocionante. Aquele 7 de novembro de 2012 passou a ser o dia mais inesquecível da minha existência. Foi o dia que minha primeira e única filha chegou ao mundo.

A filha sai da mãe para os braços do pai! 

Eu que era (e sou) contra o parto cesariano, até que gostei da emoção de ver tudo aquilo. 
O parto é na mãe, mas os melhores momentos são do pai!!! 


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A vitória da (da) derrota


Quem vence comemora, grita, cerra os punhos contra o ar. Quem perde, “falta o chão”, olha ao seu lado e procura conforto.

A vitória é sempre passageira porque o futuro sempre trará um novo vencedor, mas a derrota pode ser permanente, se o derrotado nunca reagir.

A quem perde, é preciso entender que adversário não é inimigo, que o passado não se apaga. Quem vence precisa saber que a vitória, por mais saborosa, precisa ser curtida com inteligência e que o adversário pode ser um aliado.

Não conheço uma pessoa que nunca tenha vencido ou perdido algo, mas conheço várias que não sabem vencer ou perder. A vitória é saborosa e a derrota é amarga, é verdade. A vitória traz responsabilidade e a derrota, reflexão. 

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